“Ele disse: O SENHOR rugirá de Sião e de Jerusalém fará ouvir a sua voz; os prados dos pastores estarão de luto, e secar-se-á o cimo do Carmelo.” (Amós 1:2)
Quando Amós começa a profetizar, em suas primeiras palavras, ele fala sobre como o Senhor iria rugir, e fazer sua voz ser ouvida.
É interessante que ele poderia ter dito que o Senhor iria falar, que Ele iria gritar ou simplesmente que iria desejar. Mas ele disse que o Senhor iria rugir.
Além da analogia que ele faz, comparando Deus a um leão, o que mais podemos aprender com este versículo?
Acredito que uma das coisas que devemos extrair daqui é que o Senhor pode comunicar-se com o Seu povo de diversas formas.
Ele pode falar conosco como algo suave, através do Espírito Santo ou pode confortar nossos corações, nos dando paz em relação a algo. Também é possível que Ele utilize nossa consciência para nos alertar de algo. Mas Ele também pode rugir como o leão.
A diferença entre estes tipos de comunicação que Deus tem conosco demonstra, dentre outras coisas, o estado de proximidade que temos com Ele. Quando somos próximos, ouvimos Sua voz constantemente, atendemos suas direções e andamos em acordo com o que Ele quer.
Quando estamos distantes, dificilmente ouvimos Sua voz, não recebemos direções específicas sobre o que devemos fazer e nos sentimos perdidos. Em determinados momentos Ele precisará rugir.
O rugido de Deus pode ser, talvez, um dos maiores momentos de temor para um cristão. Quando ele ruge devemos nos prostrar diante do Rei, sabendo que o que ele está para dizer deve ser ouvido. Precisamos perceber que o Rei está precisando chamar nossa atenção, provavelmente pois deixamos de dar atenção aos seus avisos anteriores.
Como temos ouvido a voz de Deus nestes dias? O que você precisa corrigir?
Paz.
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