“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.” (Hebreus 5:12-14)
Na carta aos Hebreus temos diversos ensinamentos importantes. Um deles, muito importante, é o de que, conforme o tempo passa, precisamos crescer em Deus. Quando lemos que a expectativa do escritor era de que os Hebreus já fossem mestres, dado o tempo que já estavam caminhando com Deus, podemos trazer isso também para nossas vidas.
Será que não deveríamos, nós também, sermos mestres?
Uma característica destes que o autor chama de mestres é que eles sabem discernir tanto o bem quanto o mal. No meu entendimento isso permite que um mestre identifique comportamentos incorretos e os evite. Ao mesmo tempo, consegue perceber bons comportamentos para reforçá-los.
Na contramão do mestre, aquele que o autor chama de “meninos”, não conseguem discernir o que é certo e errado, caindo muitas vezes em erros que já deveriam ter sido superados.
Ainda naquilo que consigo entender com o texto, o caminho entre o menino e o mestre passa pelo exercício dos sentidos. Esse exercício acontece com o conhecimento da Palavra e conexão com o Espírito Santo.
Quem somos nós: mestres ou meninos?
Paz.
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