Em Gênesis 2 vemos mais detalhes da criação e o descanso do Senhor. É um capítulo onde encontramos diversas verdades para estudarmos.
Os seguintes assuntos são tratados no capítulo:
- Deus descansa no sétimo dia (1 a 3)
- O vapor regava a terra (4 a 6)
- A formação do homem (7)
- O jardim do Éden (8 a 14)
- A ordem de não comer da árvore do conhecimento (15 a 17)
- A formação da mulher (18 a 25)
Veremos alguns deles.
VÍDEO DO ESTUDO DE GÊNESIS 2
O descanso do Senhor
Começamos este capítulo lendo que Deus descansou:
“E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.”
Gênesis 2:2
Um ponto que temos que entender aqui é que Deus não se cansa. Ele não descansou por estar cansado do trabalho, mas por ter terminado tudo o que tinha para fazer e ver como tudo aquilo era bom.
Não vou entrar no mérito sobre o guardar ou não guardar um dia da semana para o Senhor pois sei que este é um assunto sensível, onde as pessoas têm opiniões muito fortes. Quero apenas lembrar do texto de Paulo em Romanos:
“Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.”
Romanos 14:4-8
Paulo nos ensina que, se guardamos algum dia, não devemos julgar quem não guarda. Se não guardamos um dia, não devemos julgar as pessoas que guardam. Quem guarda o sábado ou o domingo, para o Senhor guarda. Quem não guarda nenhum dia, para o Senhor não guarda.
A formação do homem
Vemos também alguns detalhes sobre a criação do homem que não foram relatados no capítulo 1:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.”
Gênesis 2:7
Da mesma forma que o homem não tinha vida até que Deus soprasse em suas narinas o fôlego de vida, nós estávamos mortos até recebermos a vida de Cristo em nós. Vimos esse comparativo também no estudo do capítulo 1 de Gênesis, quando falamos sobre Efésios 2.
O jardim do Éden
Também vemos uma descrição do jardim do Éden:
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal.”
Gênesis 2:8,9
O homem foi, inicialmente, colocado num jardim perfeito. Tudo o que era necessário para si, ele encontrava naquele jardim.
O pecado fez com que o homem fosse expulso do jardim, porém, o plano de Deus, de nos colocar, eternamente, num lugar onde tudo o que precisamos é encontrado, continua. Um dia estaremos no jardim final, na cidade celestial:
“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.”
Apocalipse 21:1,2
O jardim do Éden aponta para nossa salvação final, quando juntos, como família, desfrutaremos da presença do Senhor, num lugar planejado por Deus para que habitemos eternamente.
Quando mantemos isso em perspectiva, tudo o que se passa aqui é de menor importância. Se entendemos que viveremos eternamente com o Senhor num lugar perfeito, os problemas e dificuldades dessa vida se tornam claramente passageiros e não nos incomodam mais tanto.
A árvore do conhecimento
Lemos também sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal:
“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
Gênesis 2:16,17
Deus nunca quis que fôssemos fantoches, pessoas que seriam apenas manipuladas por ele e não tivessem opção de seguir outro caminho. A existência de uma árvore proibida era a declaração de Deus sobre a nossa liberdade de segui-lo e ama-lo ou de nos desviarmos para o caminho que mais nos interessasse.
Até hoje temos a opção de escolha, Jesus deixou isso muito claro em João 6:
“Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele.
João 6:66-68
Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna,”
Ainda existe uma opção para quem não quer desfrutar do jardim do Éden. De maneira figurativa, ainda existe uma árvore proibida, agradável aos olhos, mas que nos leva à separação de Deus. O caminho que vamos escolher é por nossa conta.
A formação da mulher
Por fim, no capítulo, vemos sobre a formação da mulher:
“Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.”
Gênesis 2:21,22
A mulher formada a partir do homem é como a igreja, formada a partir de Cristo. Cristo, na cruz, através do Seu sangue, forma a igreja, reunindo os povos que antes estavam separados. Deus, através de Adão, forma a mulher, noiva dele. Deus, através de Cristo, forma a igreja, a noiva dele.
Cristo é o cabeça da igreja, assim como o homem é o cabeça da mulher. Vemos isso em Efésios 1:
“E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.”
Efésios 1:22,23
Os paralelos entre o que acontece com Adão e o que Cristo faz nos ensinam a termos encontros com Cristo ao longo de toda a Palavra. Também nos ensinam que o propósito de Deus é o mesmo que sempre foi: formar uma família livre, que vive num lugar perfeito, desfrutando eternamente de Sua presença.
Desafio do capítulo
Neste capítulo seu desafio é comentar quais outras relações você consegue fazer deste capítulo com as passagens do novo testamento.
Paz.
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