“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.” (Romanos 12:9)
Às vezes paro para pensar se realmente posso dizer que amo a Deus. Obviamente Deus me ama e me ensinou o que é o amor, porém eu acredito que ainda não tenha aprendido muito bem isso. O amor dEle é perfeito, não falha, está sempre atento. Já o meu é falho, torto, indigno.
Então, se ainda não tenho este amor perfeito, posso dizer que amo a Deus?
Pensando nisso, resolvi refletir sobre o amor que sinto pela minha esposa e por meu filho. Os amo realmente, num amor que quase não consigo descrever. Porém este também é um amor limitado, tantas vezes egoísta e cheio de falhas. Posso dizer que não os amo? Nunca, tenho plena certeza do meu amor por eles.
Então, eu amo a Deus? Com certeza, mas também tenho a mesma certeza de que preciso ser refinado e tratado para amá-lo cada dia mais e de uma maneira mais pura. Tenho que admitir todos os dias as falhas deste meu amor para que eu possa, através de Sua graça e misericórdia, crescer e ser refinado.
Minha oração de hoje é esta: que Deus tenha misericórdia deste meu amor torto e me ajude a ser, a cada dia, um filho que O ama mais e mais.
Paz.
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