“Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto.” (Juízes 21:25)
Nos capítulos finais do livro de Juízes, após o término da história de Sansão, lemos a passagem acima repetida algumas vezes. Coincidência ou não, lemos também algumas das maiores atrocidades que eu me lembro de ter lido na bíblia.
Não acredito que seja coincidência. Deus foi bem cuidadoso escolhendo o que colocar em Seu livro e uma passagem repetida diversas vezes em capítulos tão próximos deve ficar guardada em nossas mentes. Precisamos refletir sobre isso.
A questão é que o povo estava perdido, não tinha alguém como cabeça, um líder. Logo, cada um agia como achava melhor.
E o engraçado é que, quando trazemos isso para os dias de hoje, as pessoas rejeitam ou são muito ariscas quando falamos sobre sermos liderados por alguém. Normalmente alegam que Deus é o Seu cabeça e eles não precisam de ninguém mais. Ledo engano.
Na época onde todas estas coisas terríveis aconteceram Deus estava lá, poderia ser o cabeça se o povo quisesse. A questão é que eles não quiseram e nenhum ser humano vai querer em todos os momentos. Por isso é que Deus estabelece pessoas para nos acompanhar, para nos liderar, para nos guiar.
Estas pessoas são perfeitas? Jamais. Elas tem tantos erros quanto qualquer outro. Basta que nos lembremos dos reis e líderes do povo de Israel: Moisés, Saul, Davi, Salomão, Josué e tantos outros. Todos eram cheios de falhas.
O que quero dizer é: ande com alguém que cuide de você, que seja um líder espiritual, um conselheiro, uma pessoa saudável na Palavra e séria diante de Deus. Quando Deus estabelecer esta pessoa, não a julgue somente pelos seus erros, entenda que ela é falha, assim como você não é perfeito. Estabeleça um relacionamento de paternidade com esta pessoa. Ou fique perdido e faça o que achar melhor.
Paz.
P.S.: Só posso agradecer a Deus e a todos os que me foram, cada um em seu tempo, um líder: meu pai, o bispo Daniel Romano, o pastor Carlos Freddi e o pastor Raphael Weselowski. Vocês são demais!
Deixe um comentário