“Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos?” (Tiago 2:2-4)
Como eu trabalho num ambiente com pouquíssimos cristãos, sou comumente argüido sobre os mais diversos assuntos referentes a estes extra-terrestres que se chamam de “crentes”.
Nos últimos meses a pergunta que mais apareceu, às vezes até meio discreta, provavelmente por medo da resposta, é como tratamos um homossexual em nossa congregação.
Eu acho triste que as pessoas pensem que eu trataria um homossexual de maneira diferente da qual trataria qualquer pessoa, com qualquer pecado. Convivi por anos com um homossexual em uma de minhas células e sempre deixei claro para esta pessoa duas coisas: a primeira era o quanto eu a amava, a segunda era o quanto aquela vida era uma vida de pecado.
Nunca deixei de dizer que Deus não concorda com aquilo, mas nunca deixei de respeitá-la, amá-la e ajudá-la nos mais diversos tipos de problemas e momentos da vida.
Eu espero ver o dia onde um homossexual vai entrar pelas portas de uma igreja com a segurança de que vão recebê-lo com todo amor que ele merece. O pecado dele é tão abominável quanto os meus. E eu tenho muitos…
Paz.
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