“Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.” (Romanos 8:5)
Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Habitamos num corpo carnal, mas somos um espírito. O mais próximo que posso chegar de uma situação que se assemelhe à essa é a de um estrangeiro, num país com uma cultura muito diferente da dele.
Tenho uma amiga que foi para o Japão ainda muito pequena. Ela nasceu no Brasil, aprendeu a falar aqui no Brasil, mas foi para lá na época de sua alfabetização.
O Japão é um país extremamente diferente do nosso. Seus costumes, suas roupas, suas regras de etiqueta, comida, idioma, maneira de se expressar, tudo muda.
Essa minha amiga ainda é uma brasileira, mas ela já não tem mais nada de brasileiro nela.
Ela tem uma irmã mais velha, também brasileira, que foi alfabetizada no Brasil. Ambas estão lá pelo mesmo tempo, porém a mais velha mantém mais traços brasileiros que a mais nova. Ainda fala algumas palavras em português quando pode e guarda mais lembranças.
Sua mãe, também brasileira, guarda muitas coisas do Brasil. Sabe falar português e o fala sempre que possível. Sempre que ligávamos para elas, sentíamos como o Brasil ainda fazia parte dela de uma maneira mais acentuada.
Conosco ocorre a mesma coisa. Quanto mais tempo passamos no mundo, com as coisas do mundo, com os assuntos do mundo, mais nos inclinamos para as coisas do mundo e para a carne. Se fizermos isso durante muito tempo, seremos como a minha amiga, que não guarda mais traço algum de sua origem. Se não tomarmos cuidados, estaremos totalmente inclinados para a carne.
Portanto, passe a maior parte do tempo com Deus. Isso fará com que você não se acostume com a inclinação para as coisas da carne.
Meu apelo para reflexão de hoje é o seguinte: onde você tem passado mais tempo? Se necessário, o que fazer, ou deixar de fazer, para mudar isso?
Paz.
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