Resumo do estudo de Êxodo 35
Neste estudo de Êxodo 35 vemos que Moisés começa a chamar o povo para dar início à construção do tabernáculo.
- Reforço da importância do sábado (1 a 3)
- Ofertas para o tabernáculo (4 a 9)
- Pessoas para a construção do tabernáculo (10 a 19)
- O povo traz as ofertas (20 a 29)
- Bezalel e Aoliabe (30 a 35)
Este é um capítulo visivelmente mais simples e com menos detalhes que o anterior, mas de importância vital para entendermos o restante dos livros do pentateuco.
Veremos alguns destes pontos com mais detalhes.
Reforço da importância do sábado
Este capítulo se inicia com um reforço sobre a importância do povo de Israel guardar o sábado:
“Então, fez Moisés ajuntar toda a congregação dos filhos de Israel e disse-lhes: Estas são as palavras que o Senhor ordenou que se cumprissem. Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao Senhor; todo aquele que fizer obra nele morrerá. Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia de sábado.”
Êxodo 35:1-3
A Palavra não deixa claro o motivo dessa repetição na advertência, mas temos até aqui alguns fatos que podem nos indicar uma possível causa.
Note que, a conjectura abaixo é minha, não a tome como uma verdade, pois não temos clareza disso na Palavra.
Sabemos que Israel era um povo obstinado, que se envolvia com iniciativas como essa que iriam iniciar: construir um lugar para que a presença de Deus habitasse. Basta vermos como eles se envolveram com a construção do bezerro de ouro.
Um povo assim precisava saber que era necessário parar para se lembrar do Senhor e para não achar que tudo aquilo era obra de suas mãos. A humanidade sempre sofreu com investidas do inimigo fazendo com que nós pensássemos que nós fizemos, nós conquistamos, nós alcançamos. Nossa carne deseja isso, foi assim desde o início.
O sábado ajudaria o povo a lembrar que nada daquilo era obra das mãos deles, que o Senhor era o dono de todas aquelas coisa e que tudo aquilo era para a honra e para a glória do Senhor.
Ofertas para o tabernáculo
Moisés então pede as ofertas para o tabernáculo:
Êxodo 35:4-9
“Falou mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou, dizendo: Tomai, do que vós tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor; ouro, e prata, e cobre, como também pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras, e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de cetim, e azeite para a luminária, e especiarias para o azeite da unção e para o incenso aromático, e pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.”
Todos os que puderam ajudaram, o povo se moveu em unidade para a construção do tabernáculo. Além disso, quem podia ajudar, como veremos nos próximos capítulos, se envolveu na obra da construção. Cada um fez aquilo que podia, o que nos lembra do texto abaixo:
“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
1 Pedro 4:10
Nós, como povo de Deus, temos recebido muitas bençãos do Senhor, precisamos administrá-las de maneira que agrade a Deus, de maneira que façamos a Sua vontade, e não a nossa.
O povo traz as ofertas
Neste capítulo também vemos o povo trazendo as ofertas. Aqui o destaque fica para como essas ofertas foram feitas de maneira voluntária:
“Então, toda a congregação dos filhos de Israel saiu de diante de Moisés, e veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o impeliu, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes santas …
Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o Senhor ordenara se fizesse pela mão de Moisés, aquilo trouxeram os filhos de Israel por oferta voluntária ao Senhor.”
Êxodo 35:20-21,29
Deus não obrigou o povo a ofertar os recursos necessários. Diferentemente de outros momentos, onde vemos Deus decretando que o povo deveria dar algo, aqui as ofertas são todas de acordo com aquilo que, voluntariamente, se moveram para dar.
Precisamos aproveitar os momentos onde Deus permite que nós ofertemos a Ele. É uma dádiva de Deus para nós.