Estudo de Êxodo 37

Resumo do estudo de Êxodo 37

Em Êxodo 37 vemos a continuidade do relato sobre a construção do tabernáculo, dessa vez com detalhes sobre a arca, o propiciatório e outros móveis.

O capítulo apresenta detalhes sobre os seguintes assuntos:

• A arca (1 a 5)
• O propiciatório (6 a 9)
• A mesa (10 a 16)
• O candelabro (17 a 24)
• O altar do incenso (25 a 29)

Vamos analisar alguns destes pontos com mais cuidado.

Análise geral

Os capítulos 37, 38 e parte do 39 nos apresentam uma repetição do que vimos em capítulos anteriores. A diferença é que, desta vez, estamos vendo se cumprir aquilo que havia sido solicitado por Deus nos capítulos anteriores.

Abaixo vou listar o objeto e onde se fala sobre ele, focando nos capítulos 36 e 37:

Objeto	Instruções	Execução
Tabernáculo	Êxodo 26:1-11,14-29,31-32,36-37	36:8-38
Arca	25:10-14,17-20	37:1-9
Mesa	25:23-29	37:10-16
Candelabro	25:31-39	37:17-24
Altar de incenso	30:1-5	37:25-28
Óleo para unção	30:25	37:29

Analisando os textos das intruções e da execução, vemos como eles estão muito próximos. Essa repetição do assunto, como já falamos anteriormente, demonstra a importância do tema para o Senhor.

Por isso, precisamos entender com cuidado tudo o que o tabernáculo representa e como ele aponta para Cristo. Falamos sobre isso nos capítulos anteriores.

A arca

Analisando a construção da arca, lemos o seguinte nos versos 1 a 9:

“Fez também Bezalel a arca de madeira de cetim; o seu comprimento era de dois côvados e meio; e a sua largura, de um côvado e meio; e a sua altura, de um côvado e meio. E cobriu-a de ouro puro por dentro e por fora; e fez-lhe uma coroa de ouro ao redor; e fundiu-lhe quatro argolas de ouro aos seus quatro cantos, num lado, duas, e no outro lado, duas argolas; e fez varais de madeira de cetim e os cobriu de ouro; e meteu os varais pelas argolas aos lados da arca, para levar a arca. Fez também de ouro puro o propiciatório; o seu comprimento era de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio. Fez também dois querubins de ouro; de obra batida os fez, às duas extremidades do propiciatório; um querubim a uma extremidade desta banda, e o outro querubim à outra extremidade da outra banda; do mesmo propiciatório fez sair os querubins às duas extremidades dele. E os querubins estendiam as asas por cima, cobrindo com as asas o propiciatório; e os seus rostos estavam defronte um do outro; o rosto dos querubins estava virado para o propiciatório.”

Êxodo 37:1-9

O paralelo deste texto está em Êxodo 25:

“Também farão uma arca de madeira de cetim; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio, e de um côvado e meio, a sua altura. E cobri-la-ás de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor; e fundirás para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos dela: duas argolas num lado dela e duas argolas no outro lado dela. E farás varas de madeira de cetim, e as cobrirás com ouro, e meterás as varas nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca… Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio. Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório.”

Êxodo 25:10-14,17-20

Note como, de acordo com a instrução, assim foi feito, como mencionamos anteriormente. Isso se repete para todos os outros utensílios e móveis citados aqui no capítulo.

O foco do capítulo certamente está nos detalhes que foram seguidos para a construção do tabernáculo, sem que nada fosse deixado de lado.

Aprendizado de Êxodo 37

Expandindo um pouco o entendimento, para extrairmos algo desse capítulo, podemos entender que, onde Deus habita, as coisas devem ser feitas de acordo com o que Ele demanda, e não de acordo com a nossa vontade.

Os artífices e pessoas que trabalharam na construção do tabernáculo poderiam ter feito algo diferente do que foi solicitado por Deus, mas entenderam que deveriam ser precisos em seguir o que Deus solicitou.

Quando entramos no Reino, as coisas não são mais como queremos, mas sim como Ele quer. Não fazemos de acordo com a nossa vontade, mas de acordo com a vontade dele. Mesmo que nos desagrade, mesmo que não entendamos num primeiro momento, as coisas precisam ser feitas como Ele deseja.

Vemos, com frequência, como as pessoas querem adaptar o que está escrito na Bíblia para que as suas vontades sejam feitas, para que suas crenças sejam aceitas. No Reino de Deus as coisas não funcionam assim, no Reino de Deus servimos a um Rei, e este Rei é o próprio Deus vivo, criador de todas as coisas. Não podemos esquecer disso e a maneira como tudo foi feito no tabernáculo pode servir para nos lembrarmos dessa verdade.

Paz.