Estudo de Gênesis 26

Gênesis 26 nos mostra Deus confirmando a promessa para Isaque e Isaque repetindo alguns dos caminhos de seu pai.

O capítulo fala sobre os seguintes assuntos:

  • Deus confirma a promessa (1 a 6)
  • Isaque repete a atitude do pai (7 a 11)
  • Isaque enriquece ainda mais (12 a 16)
  • Os filisteus reclamam os poços de Isaque (17 a 22)
  • Deus confirma novamente a promessa a Isaque (23 a 25)
  • O acordo de Abimeleque com Isaque (26 a 33)
  • Esaú se casa com Judite (34 e 35)

Veremos alguns deles.

VÍDEO DO ESTUDO DE GÊNESIS 26

Deus confirma a promessa

O capítulo começa com Deus confirmando para Isaque a promessa que havia feito para seu pai:

“E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis.”

Gênesis 26:4,5

Note que Deus afirma que a promessa se cumpriria pois Abraão guardou tudo o que Deus havia mandado e todos os Seus estatutos. A lei ainda não havia sido dada a Moisés, mas Abraão já era considerado por Deus como um homem que era obediente.

Isso se deu pois, em tudo o que Deus pediu, ele obedeceu.

Nós devemos ser obedientes ao Senhor sempre que Ele nos pedir algo. Abraão não tinha a lei ou a Palavra, mas ouvia ao Senhor e seguia tudo o que Ele mandava. Nós temos a Palavra, temos livros e outros recursos que nos ajudam muito, temos o Espírito Santo e livre acesso ao Pai. Em tudo o que aprendemos, em tudo o que ouvimos do Senhor, precisamos ser obedientes.

Quando obedecemos, somos grandemente abençoados.

Isaque enriquece

Vemos também que, após ir habitar em Gerar, terra dos filisteus onde seu pai havia peregrinado temporariamente, Isaque enriquece muito e se torna dono de muitas posses:

“E engrandeceu-se o varão e ia-se engrandecendo, até que se tornou mui grande; e tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam.”

Gênesis 26:13,14

Isso gerou uma inveja dos filisteus, que os levou a entulhar os poços que seu pai havia cavado. Estes poços eram uma importante fonte de água para o gado de Isaque. Ao fazerem isso, eles não demonstravam apenas a inveja, mas também a sua inclinação para o mal.

Mesmo com Isaque tentando cavar novos poços, os filisteus ainda mostravam o nível de inveja deles:

“Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale e acharam ali um poço de águas vivas. E os pastores de Gerar porfiaram com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. Por isso, chamou o nome daquele poço Eseque, porque contenderam com ele.”

Gênesis 26:19,20

Por fim, quando os filisteus não o incomodam mais com a questão dos poços, vemos a atitude de Isaque:

“Então, edificou ali um altar, e invocou o nome do Senhor , e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço.”

Gênesis 26:25

Devemos nos lembrar sempre de adorarmos ao Senhor quando recebemos a vitória. A nossa vitória não é conquistada na força do nosso braço, mas quando Deus entende que chegou a hora. Por isso todas as nossas lutas devem ser colocadas nas mãos do Senhor e entregues para Ele. Dele é a honra e a glória quando somos abençoados.

A atitude de adoração no momento da vitória nos mantém humildes.

O casamento de Esaú

Por fim, vemos o casamento de Esaú:

“Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu. E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.”

Gênesis 26:34,35

Esaú, contrariando seus pais, casa-se com Judite, uma mulher hitita. Os heteus, apesar de ser difícil comprovar isso, ao que tudo indica, eram a descendência de Hete, da linhagem de Cam, filho de Noé. Ou seja, eram um povo que não descendia de Sem, linhagem que dá origem a Abraão e ao povo de Israel.

Isso, como vimos no capítulo 24, era uma fonte de desconforto para a família e foi a origem de diversos problemas enfrentados pelo povo de Israel ao longo do tempo.

Mais uma vez, Esaú mostrava aqui, como tinha os olhos mais voltados para o que era temporário do que para o eterno. Ter a benção dos pais gera benefícios eternos, atender à vontade da carne, ao desejo dos olhos, gera um prazer momentâneo, mas perigoso. Decidir olhar para o eterno é algo que devemos fazer todos os dias, em cada decisão que tomamos.

Desafio do capítulo

O seu desafio hoje é fazer um paralelo entre o que aconteceu entre Abraão e Abimeleque e entre Isaque e Abimeleque. Quais semelhanças você encontra? Quais diferenças?

Paz.


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