Neste estudo de Gênesis 31, vemos que Jacó sai da casa de Labão e o acordo de paz que ambos fazem.
O longo capítulo que gerou este estudo de Gênesis 31, apresenta os seguintes eventos:
- Deus pede que Jacó retorne para a terra de seus pais (1 a 3)
- Raquel e Lia concordam com Jacó (4 a 16)
- Raquel rouba os ídolos de seu pai (17 a 19)
- Labão descobre que Jacó havia ido embora (20 a 22)
- Labão vai atrás de Jacó (23 a 29)
- Labão questiona Jacó a respeito do furto (30 a 35)
- Jacó se enfurece com Labão (36 a 42)
- Jacó e Labão fazem um acordo (43 a 55)
Veremos alguns deles com mais detalhes.
VÍDEO DO ESTUDO DE GÊNESIS 31
Deus fala com Jacó
Diferentemente do que acontecera seis anos atrás, dessa vez Deus fala com Jacó antes dele:
“E disse o Senhor a Jacó: Torna à terra dos teus pais e à tua parentela, e eu serei contigo.”
Gênesis 31:3
Dessa vez ela tinha a direção de Deus para organizar a saída da casa de seu tio. Ele já havia pensado nisso antes, quando havia terminado de pagar o tempo de serviço estabelecido, mas havia sido convencido por seu tio a ficar.
Para organizar isso, ele conversa com suas esposas, que demonstram o motivo pelo qual desejam sair:
“Então, responderam Raquel e Leia e disseram-lhe: Há ainda para nós parte ou herança na casa de nosso pai? Não nos considera ele como estranhas? Pois vendeu-nos e comeu todo o nosso dinheiro. Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te tem dito.”
Gênesis 31:14-16
Elas não seguiram seu esposo por obediência ou por concordarem com o que Deus estava dizendo, mas sim por conta da herança, que havia se esvaído.
Às vezes fazemos a coisa correta, mas com a motivação incorreta. Sabemos que Deus olha para nosso coração, para nossas intenções, para aquilo que estamos pensando, não apenas para o que estamos fazendo. Por isso, em tudo o que fazemos, não importa o que seja, devemos fazer para a glória de Deus, tudo deve ser feito com a finalidade de dar glória a Ele.
Raquel rouba os ídolos de seus pais
Antes de deixar a casa de seu pai, Raquel decide roubar os ídolos que ele tinha:
“E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.”
Gênesis 31:19
Para Raquel, a esposa amada, os ídolos eram tão importantes que ela teve a terrível ideia de roubar o próprio pai. Alguns acreditam que ela poderia ter feito isso para validar Jacó como líder da família após a morte de Labão, o que estaria relacionado a um costume da época. Independente disso, o fato que fica aqui é que ela rouba o próprio pai.
Para sustentar o roubo, ela precisa mentir para o pai, enganando-o mais uma vez. Além disso, ela acaba criando uma animosidade entre seu marido e seu pai que eram desnecessárias.
É isso que acontece quando erramos e não nos arrependemos, precisamos continuar criando esquemas diferentes e cada vez piores para sustentar nossos erros e mentiras. Se ela tivesse falado a verdade para seu marido ou para seu pai, a situação seria completamente diferente.
O acordo entre Labão e Jacó
Por fim vemos Labão e Jacó chegando a um acordo:
Primeiramente, por algum motivo que não conseguimos ter muita clareza do motivo, Labão pede que Jacó não tome para si outras mulheres, além de suas filhas:
“Se afligires as minhas filhas e se tomares mulheres além das minhas filhas, mesmo que ninguém esteja conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti.”
Gênesis 31:50
Também chegam ao acordo de que não fariam mal um ao outro:
“Este montão seja testemunha, e esta coluna seja testemunha de que eu não passarei este montão para lá e que tu não passarás este montão e esta coluna para cá, para mal.”
Gênesis 31:52
Isso me ensina que, mesmo com pessoas com as quais não nos damos, que fizeram mal para nós, que não são as que mais gostamos de estar próximas, podemos ter paz.
Ainda vejo muitas pessoas, em diferentes âmbitos, que não conseguem ter paz umas com as outras, mesmo sendo cristãs. Nós devemos ser um modelo de amor ao próximo. Isso não significa que precisamos ser amigas próximas de todas as pessoas, mas que devemos amá-las a ponto de manter a paz. Somos agentes da paz, e não da discórdia.