“E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26:39)
- Leia a primeira parte desta série: A inquestionável soberania de Deus – Parte I.
- Leia a segunda parte desta série: A inquestionável soberania de Deus – Parte II.
Muitos de nós queremos cada dia nos parecer mais com Cristo, e este é um desejo genuinamente cristão. Dentre os diversos atributos de Cristo, um notável, é o seu senso sobre a soberania de Deus. A oração feita no Getsêmani, talvez no Seu momento de maior angústia, apenas reafirma que devemos nos submeter à vontade do Pai, independente de como nos sentimos. E devemos fazer isso não porque Ele é um Deus que não se compadece de nós, mas porque Ele, e somente Ele, sabe o que é melhor.
Não é engraçado o fato de muitas vezes acharmos injusto o que Jó passou, mas aceitarmos tranquilamente o sacrifício de Cristo, que foi totalmente santo e, definitivamente, não merecia passar pelo o que passou? Agora, por que agimos e pensamos assim? Será porque no sacrifício de Cristo somos claramente beneficiados e por isso não nos parece nada injusto? Não é um pouco de egoísmo com máscara de compaixão?
O foco é entendermos que a nossa vontade não deve imperar em nós, mas sim a vontade de Deus, que sempre está acima das nossas. Isso é reconhecer Deus como soberano e, se Ele assim o é verdadeiramente para nós, nossas vidas já não são mais nossas, mas dEle. Isso significa que tudo o que pensamos ter não é nosso, que tudo o pensamos fazer de bom não foi feito por nós, mas por Ele. Isso faz com que não nos preocupemos com o que comeremos ou o que vestiremos ou onde moraremos (lhe soa familiar?), uma vez que todo o controle está nas mãos dEle.
- Leia a quarta e última parte desta série: A inquestionável soberania de Deus – Parte IV.
Paz.