Em um dos sermões mais importantes (e belos) de seu ministério, o “Sermão da Montanha”, Jesus discorre acerca da misericórdia: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” (Mt 5: 7).
Esse versículo distingue-se dos demais pela associação do encontro da misericórdia à sua própria prática, sendo que quem o faz é, então, muito feliz, um sinônimo para o termo “bem-aventurado” — de fato, esse termo faz referência a um outro título do sermão de Jesus, também conhecido como “Sermão das Bem-Aventuranças” ou, simplesmente, “Bem-Aventuranças”.
Isso é interessante de se pensar. No mundo egoísta em que vivemos, no qual se sobressai a lei do “toma lá dá cá”, é bom lembrarmos que, nesse caso, vale a pena “agir por interesse”. É no exercício da misericórdia, que inclui a compreensão, a aceitação e a paciência, especialmente com relação às pessoas que nos são próximas, a fim de que possamos receber os mesmos sentimentos.
Nesse caso, é válida a idéia de que o perdão pode apagar todas as mágoas, que um olhar terno da nossa parte pode dissipar possíveis sentimentos de culpa, que um elogio pode diminuir o peso de um dia ruim para o outro, que palavras brandas e abençoadoras podem aplacar a raiva, desfazer mal-entendidos, libertar um perdido, e que, por mais que nos custe (visto que em qualquer circunstância), o amor de nossa parte pode ser transformador dos nossos relacionamentos. E como a Palavra de Deus não mente…
Autor: Ap. Rina
Recebido após cadastro no site da igreja Bola de neve
Escrito ao som de: Nada
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