Eu estou ficando velho, e cada dia mais chato. Não que eu não fosse chato antes, é que estou piorando. E não digo isso com prazer, pelo contrário, é uma constatação triste, porém verdadeira. Por esse motivo, se o que eu escrever nesse post for fruto apenas de uma pessoa ranzinza, fique à vontade para ignorar.
Eu vejo as pessoas falando com grande empolgação sobre séries da Netflix, filmes, esportes e muitos outros assuntos. A euforia é geral com Game of Thrones ou House of cards. A liderança do time do coração e seu último jogo são motivos para conversas animada de algumas horas.
As pessoas que se animam com esses assuntos não são apenas os do mundo, mas nós cristãos também. Aliás, essa minha reflexão leva em consideração muito mais os cristãos do que os ímpios.
Porém não vejo muita animação, aliás nenhuma, quando paramos para conversar sobre a Palavra, sobre as maravilhas de Cristo ou os mistérios das escrituras. A sabedoria de Salomão parece não ser tão interessante quanto os zumbis de Walking Dead. O sermão do monte parece não chamar tanta atenção quanto o último jogo do líder da tabela.
Quando olho para esse cenário, me pergunto onde está o nosso prazer? Será que está na lei do Senhor, ou nos prazeres do mundo, que não julgamos como pecado.
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1:1-2)
Somos os bem-aventurados de Salmos 1 ou somos o jovem rico de Mateus 19 que, justo que era, ainda guardava alguns prazeres para si?
Note que ele não vivia uma vida pecaminosa ou tinha como destino eterno as trevas. Ele apenas abriu mão de viver algo inesquecível pelos pequenos prazeres desse mundo caído.
Quem somos nós? Quem queremos ser?
Paz.
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