Como uma pessoa pode ser diferente em sua vida? Como ela pode, na sociedade em que vivemos, ter uma vida diferenciada das outras, ter uma vida que agrade a Deus? O que faz um homem ser diferente em sua família, em sua nação, em seu povo? O que faz uma casa ser abençoada diferentemente de outra, de mesma criação?
Certamente você já deve ter visto em uma família um filho ter um futuro mais promissor do que outro, um futuro talvez não de riquezas, mas que tenha feitos que marquem sua sociedade, como um amigo pode ter um futuro mais promissor que outro, o que faz com que isso ocorra? O que nos diferencia uns dos outros de modo positivo, de modo que vivamos diferentemente em meio a uma sociedade homogênea?
Bom, essa é uma pergunta um tanto quanto difícil para se responder, mas ao ler as Escrituras podemos notar um caso semelhante à esse, em que um filho de uma casa começa, depois de muitos anos, a se destacar.
Esse homem foi Judá.
Judá a princípio não parecia ter nada de especial em sua vida, ele ajudou seus irmãos a venderem José, ele perdeu seus filhos que não tinham tido ainda descendentes e se casou com sua nora e durante muito tempo nada ocorreu de diferente em sua vida.
Mas depois de séculos começaram a surgir eventos diferenciados na família de Judá, conhecida como tribo de Judá, Calebe, foi um dos dois que confiaram que Deus tinha poder para conquistar a terra prometida, mesmo com gigantes ali, depois surgiu nessa família Davi, Salomão, diversos homens de testemunho que agradava a Deus e depois, por último, nosso Salvador Jesus Cristo.
E o que havia de especial nesse tal de Judá, a ponto de se tornar alguém diferenciado e a ponto de sua descendência se tornar famosa e seu pai lhe dizer, profetizando pouco antes de morrer, que o cetro não se apartaria da família de Judá?
O que havia na história de Judá que o fazia tão diferente dos outros, a ponto de ser berço do nosso Salvador?
Essa resposta que pude ler hoje:
“Engravidou ainda outra vez e, quando deu à luz mais outro filho, disse: “Desta vez louvarei o Senhor”. Assim deu-lhe o nome de Judá. Então parou de ter filhos.” (Gênesis 29:35)
A casa de Jacó era dividida entre suas duas mulheres, Lia e Rachel, Rachel era a mais amada, Lia era desprezada, então o Senhor permitiu que Lia tivesse filhos para que Jacó lhe desse mais atenção e ela fosse mais amada por Jacó.
Mas lia, ao ter seus três primeiros filhos só pensava em Jacó e fazer algo que chamasse a atenção dele, não se preocupava com mais nada e a razão de sua existência era agradar a Jacó de alguma forma.
Então em seu quarto filho, Judá, ela parou de pensar um pouco em seu marido e se lembrou a quem realmente deveria agradecer, e agradeceu a Deus pela vida daquele menino, agradeceu a Deus por ter lhe permitido ter filhos e ter essa alegria em casa, então ela somente louvou ao Senhor dando o nome ao filho de Judá.
Judá em sua raiz hebraica é “Yah Hu Dah” e é uma expressão de agradecimento a Deus.
Amados, quando nós paramos de pensar em nossos sentimentos egoístas, quando nós paramos de pensar em nós e em nossa ganância de alguma forma, ou por ter filhos, como Lia, ou por ter dinheiro, ou por agradar alguém, e ao invés disso louvamos ao Senhor com nossas vidas e com a vida de nossos parentes, então o Senhor se faz presente em nós.
Quando deixamos nossos sentimentos egoístas de competição de egocentrismo e carência afetiva inexplicável e glorificamos a Deus pelas maravilhas que Ele já tem feito em nossas vidas, então o Senhor se faz presente.
O segredo de ter uma vida diferenciada, o segredo de fazer com que nossas gerações sejam diferentes das outras é ter o nome de Deus sendo exaltado em nossas vidas, mesmo que muitas vezes os nossos atos digam o contrário.
Ao se lembrarem de Judá os descendentes não se lembravam do episódio onde eles venderam José, eles não se lembravam da história com Tamar, mas se lembravam do nome de seu antepassado, que era um nome que exaltava a Deus, com o agradecimento pelos feitos dEle na vida de Lia, mãe de Judá.
Irmãos, nós devemos ser lembrados não por nossos atos, que serão muitas vezes errôneos e pecaminosos, nós devemos ser lembrados pela nossa vida de agradecimento a Deus, e quando fizermos isso, quando fizermos com que Deus seja lembrado através de nossos nomes e atos, então nossas gerações serão influenciadas de tal forma com que façam diferença no mundo em que vivem.
Influencie gerações, que seu nome seja um sinônimo de agradecimento e louvor à Deus.
Que Deus o abençoe!