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A base bíblica do dízimo – Por que dar o dízimo?

Por que dar o dízimo - A base bíblica do dízimo

Antes de você ler neste post sobre a base bíblica do dízimo, é imprescindível que você já tenha lido os anteriores:

A base bíblica do dízimo, diferentemente do que muitos pensam, não vem de Malaquias capítulo 3, mas sim da nossa relação com Abraão.

O primeiro ponto que devemos entender é que Abraão deu o dízimo a Melquisedeque antes da lei existir, lá em Gênesis, capítulo 14, versículo 20. Então, também ao contrário do que muitos pensam, o dízimo não é algo exclusivo da lei de Moisés ou que foi criado com ela.

O segundo ponto que precisamos entender é que estamos ligados a Cristo, e esta é uma das bases de nossa fé. Se estamos ligados a Cristo pela fé, da mesma maneira o estamos a Abraão, que é o principal na genealogia de Cristo, conforme vemos em Mateus 1:1: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.”.

Mas, se esta base não for suficiente para justificar que somos filhos de Abraão, vejamos o que diz Paulo, em Romanos:

“Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça. Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando incircunciso. E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que crêem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça, e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado. Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé. Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa, porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão. Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão porque Abraão é pai de todos nós” (Romanos 4:9-16)

É a partir desta base que entendemos que somos filhos de Abraão pela fé que abraçamos e somos herdeiros das mesmas promessas. Se não fosse o entendimento que sim, somos filhos de Abraão, não teríamos direito às maravilhosas promessas de Deus para o seu povo.

Em outro trecho da Palavra, encontramos Jesus dizendo: “Então, lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão” (João 8:39)

Uma das obras de Abraão, como lemos anteriormente, foi dar o dízimo de tudo quanto recebera em uma de suas guerras para Melquisedeque. A partir disso, não vejo problema algum em ser dizimista. Aliás, vejo até que isso se faz bem, pois devo praticar as mesmas obras que ele.

Isso é suficiente para obrigar os fiéis a dizimarem sob a pena de maldição na área financeira? Isso é suficiente para amedontrar os neófitos dizendo que o devorador irá pegá-los de surpresa na próxima esquina? Por esta base bíblica então você é obrigado a dar o dízimo? Esta opinião eu vou deixar para uma próxima série de textos…

De qualquer forma, você acreditando ou não, concordando ou não, quero deixar claro que o mais importante quando se fala sobre dízimos e ofertas, foi escrito por Paulo:

“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

Após ler todos os textos onde falei sobre este assunto, gostaria da sua opinião. Peço apenas que você respeite as outras opiniões, de maneira que você contribua para o reino ao invés de causar discórdia, ok?

Paz.

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