Eu estava lendo o livro “A morte é um dia que vale a pena viver” da autora Ana Claudia Arantes, onde ela fala, entre outras coisas, sobre cuidados paliativos.
Em seu livro, ela diz o seguinte:
“O artigo também discutia como os valores considerados sagrados podem mudar a depender do que as pessoas acreditam que os outros pensam sobre isso. Pondero então que fazer o bem porque pega bem é uma prática comum entre as pessoas que se dizem religiosas. Gostam de mostrar o quanto são caridosas e generosas e adoram receber elogios frente a suas atitudes “bondosas”. Esse comportamento entra na categoria custo-benefício, sendo o benefício algo da esfera da aprovação social.”
A morte é um dia que vale a pena viver – Ana Claudia Arantes
Só li verdades.
Muitos de nós estamos acostumados a fazer coisas boas apenas para nos sentirmos bem, sermos aprovados pelas pessoas à nossa volta e ganharmos a admiração de alguns. Na verdade, em minha análise, isso parece ser mais comum do que o verdadeiro altruísmo.
Como cristãos, precisamos entender que devemos sempre fazer o bem apenas por ser a coisa certa a fazer, por termos aprendido assim com Jesus. Ele é o modelo que devemos seguir, o nosso exemplo. Da mesma forma como ele amou a todas as pessoas incondicionalmente, assim deve ser o nosso amor pelo nosso próximo.
Esse amor deve nos levar a fazer boas obras.
Minha pergunta então é: por qual motivo você faz o bem?
Paz.