Quando João começa a pregar o batismo de arrependimento, ensinando que o Reino estava próximo, muitos o procuram para que fossem batizados.
Uma parte dessas pessoas eram os fariseus e saduceus. A estes, João dirige uma palavra dura:
“Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?” (Lucas 3:7)
O que me parece é que, neste momento, estes fariseus e saduceus estavam procurando uma saída rápida, uma solução simples, como o batismo, para que garantissem sua salvação.
Esperavam por isso, mas João lhes responde de outra forma:
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai, porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.” (Lucas 3:8)
Ou seja, o que João está dizendo é que não bastava o batismo, esse era parte do processo, porém também se fazia necessária uma mudança de atitudes, de estilo de vida.
Um outro exemplo disso é o do jovem rico, que buscava uma pequena lista de coisas para fazer para garantir a salvação, todavia ouve de Cristo que lhe era necessário mudar de vida.
“Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.”
(Mateus 19:20-22)
Com isso eu aprendo que viver a vida que Cristo nos propõe não é fazer um ato ou participar de um evento, é viver uma nova vida, é um processo contínuo.
O que você pensa sobre esse assunto?
Paz.
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