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Salva-me desta hora? Jamais!

Em João 12 Jesus havia chegado a um ponto em que muitas pessoas o conheciam. A ressurreição de Lázaro, no capítulo 11, mudou muitas coisas. Muitos judeus acompanharam o que Jesus havia feito e já criam nele. Alguns abertamente e outros em oculto. Os gregos queriam conhecer Jesus, a multidão o reconhecia como Rei de Israel.

Na minha visão, esse era o ponto alto da primeira parte do ministério terreno de Jesus.

Porém Ele sabia que era necessário morrer. Desde o início dos tempos Ele aceitou este momento e sabia que essa hora chegaria.

Então, neste momento, Ele diz:

“Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei. Ora, a multidão que ali estava, e que a ouvira, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou. Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.”

João 12:27-31

Ao ser confrontado com o que talvez fosse o momento mais complicado do seu ministério, Ele decide permanecer firme.

Ao decidir isso, Deus fala com Ele, o juízo chega e o príncipe deste mundo é expulso. A obediência incondicional de Cristo trouxe salvação para todas as pessoas.

Momentos de grandes decisões e suas consequências são bem comuns ao longo da Palavra:

O padrão que vemos aqui é o de: obediência gera o cumprimento da promessa, desobediência tira as pessoas de debaixo da benção de Deus.

A obediência parcial, ou desobediência, afastou estas pessoas do propósito. Enquanto isso, Jesus, em obediência total, no melhor exemplo possível para nossas vidas, nos mostra o padrão.

A grande questão é que, sem contar o texto principal, sobre Jesus, todos os outros são do velho testamento. Será que encontramos o mesmo padrão no Novo Testamento?

Aparentemente os exemplos acontecem em menor número, mas o princípio continua sendo o mesmo: obediência atrai a benção, enquanto desobediência nos afasta dela.

Vejamos o que Paulo escreve, por exemplo:

“Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.”

Romanos 5:19

Pedro também é bem enfático em sua primeira carta:

“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia; Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.”

1 Pedro 1:1,2

Note que Pedro diz que fomos eletios para a obediência. Nós fomos chamados para obedecer a Deus, não para desobediência. Ele continua

“Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;”

1 Pedro 1:22

É na obediência que, através do Espírito, temos as nossas almas purificadas. A obediência vai gerar o amor fraternal, vai nos fazer caminhar como Jesus pede que o façamos.

Deus faz grandes coisas através das pessoas obedientes. Quando os momentos mais difíceis surgem diante de nós, quando Deus nos pede aquilo que realmente nos traz desconforto é que experimentamos o melhor dEle sobre nossas vidas.

As questões que ficam são:

Paz.

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