“E tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate. E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses.
E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom. Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais. E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus, A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates.
E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.
E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo e fumaça e enxofre. Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.
Porque o poder dos cavalos está na sua boca e nas suas caudas. Porquanto as suas caudas são semelhantes a serpentes, e têm cabeças, e com elas danificam. E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.” (Apocalipse 1:9-20)
Temos a tendência de nos considerar “gente boa”. Tratamos o vizinho com respeito, trabalhamos com honestidade e até fazemos a leitura diária da Bíblia. É de se esperar que Cristo morresse por pessoas boas, como nós! Mas quando pensamos assim, não estamos nos vendo da forma como Deus nos vê. E, mais importante ainda, não enxergamos a Deus como Ele realmente é. A visão que João tem do Senhor, descrita no Apocalipse, leva-o a cair a seus pés “como morto”, porque João viu a maravilhosa grandeza do Senhor.
Num mundo que tenta diminuir a Deus e promover o “eu” (e tudo relacionado ao “eu”), é importante que nos lembremos da grandeza de Deus. Às vezes, até mesmo o culto é mais dirigido às pessoas do que a Deus. Ficamos maravilhados com a música e os cantores; admiramos a eloqüência do pastor e acabamos por tratar a Deus conforme nos convém. Assim como um cartão de crédito, que pode estar ao nosso dispor quando dele precisamos, achamos que temos “crédito” com Deus, por isso, Ele está lá, disponível, para quando quisermos, ou para quando dele necessitarmos.
Se é assim que enxergamos a Deus, certamente não o amamos de verdade. Somente quando formos mais humildes e nos maravilharmos diante da sua grandeza é que poderemos amá-lo com sinceridade.
Pense:
O mistério é um Deus tão grandioso e maravilhoso habitar em nosso meio e, às vezes, nem o notarmos.
Ore:
Deus Soberano Eterno, nos humilhamos diante da tua grandeza e majestade. Sabemos do teu amor e graça, mas perdoa-nos, Pai, quando te tratamos com falta de respeito. Por amor de Jesus. Amém.
Cada Dia – www.lpc.org.br
Extraído de: www.lagoinnha.com
Paz.
Escrito ao som de: Silêncio
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