No site do cantor Ronaldo Bezerra podemos ler algumas ministrações que são bem interessantes. Separei uma específica por entender que o Brasil tem passado por um momento de expansão do evangelho, onde muitas pessoas estão indo para igrejas, frequentando os cultos e se dizendo evangélicos.
No meu entendimento temos que tomar muito cuidado com isso. Não basta apenas gerarmos números para o IBGE, temos que gerar qualidade para Deus. Servir a Deus é muito mais do que se dizer evangélico. E creio que este artigo venha bem ao encontro deste pensamento.
O verdadeiro sentido do louvor e adoração
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão” – I João 4:20-21.
Neste texto existe uma pergunta do apóstolo João que sempre me vem à mente quando penso sobre o louvor e adoração. A pergunta é: “Como podemos amar a Deus a quem não vemos, e não amar o nosso próximo a quem vemos?”.
Esta pergunta tem tudo a ver com louvor e adoração, porque louvor precisa se transformar em ação prática, em estilo de vida de amor, serviço, compreensão e carinho. Enfim, louvor precisa provocar mudança, caso contrário se torna cantoria. E cantar por cantar é até bom e agradável, mas corremos o risco de perder o espírito daquilo que Deus quer para nós.
Sabemos que o mundo em que vivemos está dominado por muitos males, tais como violência, corrupção, drogas etc. Tudo isso nos entristece porque fomos transformados pelo Senhor e porque não compactuamos com tais procedimentos. Mas o que temos feito para mudar a situação? Apenas reclamamos? Apenas murmuramos em todos os lugares? Apenas mostramos desagrado e repulsa? Ou, como deseja o Senhor, temos procurado fazer a nossa parte para que esta realidade seja modificada?
Eu tenho convicção no meu coração de que quanto mais amamos o Senhor, mais o louvamos, e quanto mais o louvamos, mais amamos o ser humano, pois quando amamos a Deus, amamos as pessoas, e amaremos também nossa cidade e nosso país. Precisamos nos colocar à disposição do Senhor para sermos instrumentos para mudar a realidade que está perto de nós.
Conta-se uma história de um homem que uma vez ficou diante de Deus com seu coração quebrantado pela dor e injustiça no mundo. “Deus querido”, ele clamou, “olhe para todo o sofrimento, angústia e aflição no mundo que criaste. Por que não envia ajuda?”. Deus respondeu, “Eu enviei ajuda. Eu enviei você!”. Devemos entender que cada um de nós foi enviado para ajudar a transformar o mundo e isso não é uma tarefa de um único dia ou de um ano, mas de toda a vida.
É claro que não somos capazes de acabar com todas as iniqüidades do mundo, mas precisamos propor em nosso coração não agir da mesma forma como o mundo age. Se cada um fizer a sua parte, juntos iremos iluminar muitos lugares e, em pouco tempo, toda uma cidade estará iluminada e o nome de Jesus será engrandecido. Não esqueçamos que as trevas não podem permanecer no local onde uma lâmpada é acesa. Você vai acender a sua? Fomos chamados para sermos luz em meio às trevas: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5:16).
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra
(Fale com o Ronaldo através do email [email protected])
Agradecimento ao cantor Ronaldo Bezerra. Este artigo foi retirado de seu site.
Paz
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