“E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico”. (Marcos 2:4)
Essa passagem do paralítico que chega a Jesus com ajuda de seus amigos é bem conhecida, já ouvi algumas vezes, principalmente em relação a amizade. Mas dessa vez, ao reler, foi diferente.
Na parte inicial, “e, não podendo aproximar-se dele” é nítido entender que se trata da dificuldade em acessar Jesus.
Porventura, temos sensibilidade para perceber quando está difícil acessá-lo? Ou simplesmente oramos e O adoramos sem desconfiar que ambos não estão passando do teto?
Em seguida vem a justificativa do porquê não é possível acessar Cristo; por causa da multidão.
Ao trazer para os dias atuais me perguntei o que (ou qual) tem sido nossa multidão. Os problemas, o cansaço, a correria ou a preguiça? Talvez um pouco de cada.
No contexto bíblico, aqueles homens tinham a missão de levar o paralítico até Jesus, por isso encontraram um meio de leva-lo, mesmo que fosse muito difícil.
Agora, será que nossa sensibilidade tem oferecido oportunidade para percebermos brechas que nos permitam melhorar e/ou chegar ao Senhor?
O buraco no telhado mostra o esforço e a medida desesperada que tomaram para alcançar Jesus.
E quanto a nós, qual atitude tomamos quando detectamos o que está nos bloqueando/impedindo de chegar a Ele? Deixamos como está ou buscamos uma alternativa de mudança?
Por fim, um grupo de homens compadeceu-se de um amigo, não se conformaram até que Cristo realizasse o milagre que ele necessitava.
Olhando para nós, a quem temos ajudado? Por quem temos cumprido o ide do Pai?
Nossos problemas são tão grandes assim para não nos importarmos com vidas que estão morrendo e indo direto para o inferno?
Muitas vezes nos encontramos na mesma situação do paralítico, literalmente imóveis diante de Deus.
Então, será que reconhecemos a fraqueza e temos pedido ajuda aos que estão próximo de nós para nos achegarmos a Cristo?
Além do amparo, aqueles homens entenderam que somente Jesus poderia curar o paralítico. Logo, o milagre começou no instante em que eles se movimentaram para ajuda-lo, Cristo apenas o concretizou.
Oro para que essa sensibilidade e motivação estejam presentes em mim e todas essas perguntas sejam respondidas de forma positiva em minha vida pois entendo que é através disso que me aproximo do Senhor.
E você?