“Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” (Romanos 1:32)
Eu tento, na medida do possível, evitar conflitos. Faço isso em todos os âmbitos nos quais me envolvo: família, trabalho e igreja. Certamente isso poderia ser uma qualidade se a dose fosse moderada, mas admito ser um defeito.
Digo isso pois o conflito saudável é fundamental para a manutenção das nossas crenças e princípios. Se não concordo com algo, não posso consentir ou aprovar aquilo.
Vou dar um exemplo pois devo estar me explicando mal: quando estou em um lugar, e as pessoas começam a conversar sobre algo incompatível com a minha fé, eu não posso ficar ali, mesmo que calado, ouvindo aquilo. Quando ouço, passivo, consinto com o que é falado.
Neste momento tenho diversas opções disponíveis: posso declarar que discordo daquilo e mostrar minha opinião, posso ficar calado e apenas me retirar do meio ou posso rir, consentir, concordar com o que é falado.
O meu ponto, com o que estou dizendo aqui, é que nós, como cristãos, não podemos nos envolver em qualquer conversa, em qualquer situação. Nós carregamos o Espírito Santo e temos que entender que Ele não vai se envolver com o pecado, seja em consentimento ou na ação em si.
Carregamos uma presença santa, precisamos cuidar dela, considerarmos isso em tudo o que fizermos. Precisamos demonstrar isso com nossas vidas. Não se envolva em conversas que não convém aos santos. Não esteja com pessoas enquanto declaradamente praticam ou se deleitam com o pecado. Não ache graça de coisas que o Espírito Santo reprova.
Paz.
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