“A rainha Vasti, porém, recusou atender à ordem do rei dada por intermédio dos eunucos; pelo que o rei muito se enfureceu, e se inflamou de ira.” (Ester 1:12)
Vasti era a esposa do rei. Tinha tudo o que queria, afinal de contas, era a rainha.
Porém, além de ter todas as vontades sanadas quando e como quisesse, Vasti também deveria ser exemplo para o restante das mulheres do reino. Papel comum para alguém que ocupa um cargo como este. Assim como hoje diversas mulheres casadas com homens importantes são exemplos para cidadãs normais.
Contextualizando:
O rei Assuero deu uma festa para todos os governantes do reino e, dias depois do início da festividade, solicitou que a rainha fosse ao seu encontro (um costume da época).
Mas ela recusou e, devido a essa atitude, Vasti perdeu o posto e Assuero foi em busca de uma nova rainha.
Após um longo período a procura da mulher ideal, o rei encontrou uma moça cuja a beleza e a postura não se comparavam a nenhuma outra.
No entanto, ele não tinha ideia de que ela – Ester – fazia parte do povo que ele escravizava. Ela era judia.
Quando descobriu a nação da nova rainha, o rei mudou o pensamento e as atitudes para com aquele povo só pela forma como Ester o tratava.
Ao contrário de Vasti, Ester cumpria com os afazeres de esposa, rainha e mulher temente a Deus.
Ainda que confiasse em um Deus diferente do de seu marido, ela nunca deixou de honrá-lo e não permitiu que o poder do lugar que passou a ocupar tomasse conta de seu coração.
Como mulher, reconheço que muitas vezes sou egoísta e egocêntrica como Vasti foi. Contudo, pela graça de Deus e o auxílio do Espírito Santo, sei que devo honrar e obedecer minhas autoridades e dar bom testemunho como Ester.
Mulheres: precisamos seguir o caminho de Vasti à Ester.
Agora, em um tempo onde os valores têm sido invertidos, qual postura temos adotado perante as autoridades que Deus nos estabeleceu? Qual o testemunho que temos dado?
Reflita.