“Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.” (Romanos 2:1)
Parece que às vezes nos esquecemos que Deus, o bondoso Pai, também é o justo juiz. Se profundamente analisarmos Deus por este prisma, certamente nos encheremos de temor.
Como justo juiz, Ele não pode absolver os seus filhos, se estes estiverem em pecado. Como juiz, justo, Ele deve praticar a justiça, ou seja, condenar o pecador, sem dar preferência para ninguém.
Logo, o que quero dizer com isso é apenas um reforço do que Paulo falou em Romanos: não podemos achar que estamos seguros de nossa salvação enquanto julgamos nosso próximo; apontando suas falhas, reclamando de seus defeitos ou até mesmo caçoando de algumas características.
Quando fazemos isso, trazemos juízo para nossas próprias vidas, e isso não é algo com o qual podemos brincar. Deus é bom, maravilhoso e, do início ao fim, é amor. Mas Ele também é justo.
Minha reflexão de hoje é a de que talvez estejamos orando de uma maneira muito bela, jejuando constantemente e estudando a palavra como bons cristãos; mas, ao mesmo tempo, estamos julgando e apontando nosso próximo.
Que a Palavra nos cubra com revelação da verdade, que nos transforma totalmente.
Paz.