“Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.” (1 João 1:5)
Nosso Deus é santo. É necessário que entendamos isso em profundidade e com muito temor.
Isso implica que nEle não há nada que venha das trevas, não há nenhum traço de pecado ou de erro. Ele não tem nenhuma relação com a mentira, seus intentos são sempre bons e perfeitos. Ele nunca pecou nunca vai pecar.
A santidade, por definição, implica algo completamente livre de pecado. Assim é Deus.
Se Deus alguma vez, uma única vez, por descuido, tivesse pecado, não seria santo. Toda a santidade dEle seria desfeita por um único pecado. Uma pequena mancha lhe removeria a qualidade.
Agora pense em sua vida: quantos pecados você cometeu? A sua ficha está limpa ou está manchada pela mentira? Um único pecado seu e você é totalmente corrompido, totalmente inadequado para o Reino. Você é completamente corrupto diante da santidade perfeita e impecável de Deus.
Isso significa que você não é digno da misericórdia de Deus. Você, assim como eu, é um pecador convicto, que merece um julgamento tão duro quanto a discrepância entre a santidade de Deus e nosso pecados.
O seu pecado é totalmente oposto à santidade. Estas duas realidades jamais poderão se misturar. Além de não se misturarem, elas se mantém distantes. O seu pecado, a imperfeição que se encontra em você, não lhe permite nem ao menos aproximar-se da santidade divina.
Porém Deus, além de santo, é misericordioso. Pela Sua graça nós, que nada merecemos, fomos perdoados, fomos feitos justos diante de Deus. A Cruz nos salvou do julgamento que merecíamos e nos fez dignos de assentarmos à mesa do Rei.
Foi a graça, a infinita é indescritível graça, que nos resgatou, nos limpou e nos preparou para chegarmos ao Pai.
Meu pedido é que hoje você reflita sobre o quão inadequado nós somos para o Reino e o quão profunda é a graça, que nos permite sermos feitos filhos de Deus.
Paz.