“E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7:14)
Meditando rapidamente nesse versículo, percebo que existem vários motivos pelos quais poucos encontram a porta que leva à vida. Um dos motivos é que, muitas vezes, a nossa aproximação de Cristo se dá pela necessidade que temos de satisfazer a nossa alma, fazendo “algo de bom” ou “algo para Deus”.
Nesses casos somos impelidos a ir para uma igreja, praticar algumas boas obras apenas para nos sentirmos bem, para suprir a necessidade que temos de fazer algo de bom. Quando estamos nessa situação, deixamos de ver o quão intensa deve ser a transformação em nossas vidas. Se estamos assim, não nos preocupamos com nossa verdadeira conversão, podemos manter a vida que tínhamos no mundo e, mesmo assim, nos sentimos bem.
Facilmente você pode identificar uma vida assim respondendo às seguintes perguntas:
- Eu leio a bíblia todos os dias?
- Eu oro todos os dias?
- Minhas orações são baseadas num tempo de qualidade na presença de Deus?
- O que leio na bíblia e ouço na igreja tem transformado a minha vida e lembro-me dessas palavras por muito tempo?
- Ao menos algumas pessoas de minha congregação me conhecem bem, sabendo de meus erros e pecados?
- Consegui livrar-me de pecados e vícios antigos?
- A maioria das pessoas reconhece em mim alguém transformado?
- Tenho falado de Cristo para as pessoas constantemente?
- Tenho testemunhos recentes do agir de Deus em minha vida?
- Tenho um relacionamento próximo com meu líder direto (líder de célula, pastor ou o que for em minha igreja)?
Quantos “nãos” você respondeu nessas perguntas? Cada “não” é um indicador de coisas com as quais você deve se preocupar.
Não podemos ir para a igreja pensando que o simples fato de estarmos lá vai resolver alguma coisa. A conversão real acontece após um encontro poderoso com Deus, onde nossa vida toda é transformada. Cada dia na presença de Deus é algo a mais a ser transformado em nós.
Paz.