“Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mateus 13:55)
Em nossa igreja existe um pastor, cheio de sabedoria e unção, que se converteu alguns anos depois de mim. Em pouco tempo ele demonstrou muitos frutos e cresceu em experiências com Deus de uma maneira que eu vi poucas vezes.
Poucos anos mais tarde ele estava no caminho para se tornar pastor.
Hoje ele cuida de um grande número de pessoas, com seriedade, dedicação e intimidade com Deus.
Sinceramente, quando acompanhei tudo isso, algumas vezes pensei: “mas faz tão pouco tempo que ele está na igreja…”. Isso era apenas um grito de inveja da minha carne, que não me permitia conceber a ideia de uma pessoa tão nova de conversão estar tão apaixonada por Jesus. Aquilo me constrangia, trazia um padrão que me julgava.
Glória a Deus pela vida dele. Hoje entendo o quanto ele me ensinou com seu exemplo de vida e caminhada cristã.
A mesma coisa aconteceu com Jesus em Nazaré. As pessoas eram preconceituosas, pois já o conheciam de algum tempo e não acreditavam que seria aquele Jesus, o tão esperado Cristo.
Isso impediu-O de fazer mais milagres em sua terra natal.
Minha reflexão de hoje é sobre quantas vezes eu agi, ou ainda ajo, da mesma maneira. Quantas vezes meus preconceitos impediram Cristo de fazer um milagre em minha vida. Talvez por eu não receber a oração de uma pessoa mais nova de igreja, talvez por eu não acreditar que aquela Palavra ministrada por um pastor diferente fosse para mim. Não sei.
Que, ao nos aproximarmos da luz da santidade divina, nossos preconceitos sejam revelados e possamos nos livrar deles, vivendo os muitos milagres que Deus deseja fazer em nós.
Paz.