“Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Sim, que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas finas assistem nos palácios reais. Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta.” (Mateus 11:7-9)
Logo após João enviar seus discípulos para questionar se Jesus era realmente o Cristo, desacreditando de tudo o que ele mesmo (João) tinha falado, Jesus passa a falar de João.
Se essa fosse uma história comum, Jesus ficaria irado, impossibilitado de crer naquele tipo de traição. Seu próprio primo, enviado por Deus para preparar o caminho, separado para agregar multidões e levá-los ao arrependimento e ao batismo, como essa pessoa poderia duvidar de quem Ele era?
Mas Jesus não reage como nos reagiríamos.
Para provar quem Ele era, não que fosse necessário, Ele cura diversas pessoas, expulsa demônios e ressuscita mortos para que os discípulos de João pudessem ver. Ele não deixa dúvidas de quem realmente era.
Então Cristo começa a falar sobre João para as pessoas e, em todo o tempo, ele discorre sobre os bons frutos do que seu primo fez, o que Deus fez através dele e quem ele realmente era. Após ser desacreditado até pelos mais próximos, Jesus permanece bom e sem abrir a sua boca para falar mal de outras pessoas.
Porém, qual seria, ou qual é a nossa reação em situações semelhantes? Nos iramos? Falamos mal uns dos outros? Pecamos com nossas línguas?
Que o exemplo de Cristo possa nos ensinar todos os dias.
Paz.