“Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?” (João 8:33)
Quando Jesus diz aos fariseus que, ao conhecerem a verdade, seriam livres, eles ficam atônitos, argumentando que jamais haviam servido a ninguém. Nesse momento, além de se esquecerem de seu passado, eles também estavam indignados com a afronta, que os julgava menos importantes do que eles pensavam ser.
A sequência de erros cometidos por esses judeus é extensa. Nessa mesma frase eles esqueceram-se de algo muito importante: o amor ao próximo nos leva a considerar qualquer pessoa como superior a nós mesmos, como nos ensinaria Paulo mais adiante:
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.” (Filipenses 2:3)
Isso também pode acontecer conosco, quando pensamos que, por qualquer motivo, somos mais importantes ou superiores aos outros. Ninguém é mais importante por ser pastor, presbítero, diácono, escritor ou youtuber. Todos são mais importantes que nós mesmos, esse é o padrão que devemos seguir. Quando o tempo, o cargo ou uma obra nos leva a pensar algo diferente disso, estamos indo no caminho errado.
Antes que você pense de maneira incorreta, quero lhe lembrar que esse texto serve para a sua auto-reflexão, e não para julgar seu pastor, seu irmão ou qualquer outra pessoa. Quem faz isso já começa errado. Olhe, antes de mais nada, para os seus próprios erros. Afinal, quando julga os outros, está se colocando acima deles.
Paz.
Deixe um comentário