“O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10)
Desde que li esse versículo há algumas semanas, uma pergunta não sai da minha cabeça: como o ladrão destruirá depois de ter matado?
Essa primeira afirmação se refere ao nosso espírito. Não tem a ver com a carne. O ladrão é o diabo e o objetivo dele desde o princípio é destruir toda a criação de Deus.
No céu, satanás dividiu essa criação. Quando caiu, separou mais uma vez as criaturas (Adão e Eva) do criador, dessa vez lá no Éden.
Contudo, o Senhor enviou Cristo para consertar o que foi separado. Onde havia divisão, foi estabelecida união graças a vitória dEle contra o salário da natureza pecaminosa do homem.
Foquei muito tempo na parte inicial do versículo para perceber que a resposta dessa morte estava na sequência do texto.
O ladrão vem para roubar, matar e destruir. Três verbos infinitivos que só podem indicar dois tempos: passado ou presente. Ou seja, o futuro não pertence a ele.
Na verdade, o futuro pertence a Cristo pois ele disse “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”, um presente que aponta automaticamente para o futuro. E, neste caso, sem restrições ou dúvidas visto que Ele anulou todas as obras do inferno ao morrer na cruz e ressuscitar.
A resposta dEle foi baseada apenas em salvação e vida. Não precisava de mais nada, especialmente justificativa. Ele era o próprio Deus em carne.
A conclusão de tudo isso é que o diabo existe na tentativa de acabar com a nossa vida, mas pelo nome de Jesus poderemos viver sem nos preocupar com o dia de amanhã, pois Ele veio para vivificar até mesmo o que morreu com o pecado.
Nada é tão terrível que o sangue dEle não possa lavar. Nada é tão mortífero que o sangue dEle não possa ressuscitar.
Creia!
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