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Pecadinho e pecadão

Homem no campo com a bíblia na mão

“Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.” (João 8:9)

Acho muito interessante refletir sobre como a situação toda com a mulher pega em adultério se desenrolou. Um dos pontos que chama a atenção é que, após Jesus pedir que aquele que não tivesse pecado atirasse a primeira pedra, as pessoas vão embora, acusadas pelas suas próprias consciências.

Isso me leva a crer que elas estavam sendo acusadas pelos próprioos pecados, que as impediram de apedrejar aquela mulher.

Se isso é verdade, em qual momento estas mesmas pessoas passaram a ver o pecado daquela mulher como mais grave que os seus próprios pecados? Nota alguma semelhança com algumas coisas que vivemos hoje?

Já escrevi sobre isso antes, mas nunca é demais reforçar que temos a mesma mania: pegamos muito leve com nossos pecados, mas consideramos as falhas dos outros como gravíssimas e inadmissíveis. Não faz muito sentido. Nessas horas lembro-me sempre da frase: “lei para dentro, graça para fora“.

Precisamos sempre nos lembrar que não existem pecadinhos e pecadões, que os erros que cometemos, por mais simples que sejam, são tão ruins quanto os erros que os outros cometem. Para Deus pecado é pecado, não existe distinção.

Por isso, meu apelo de hoje é para que, ao invés de olhar para os erros dos outros, olhemos para nossos próprios erros e tratemos nossas falhas com a seriedade necessária.

Paz.

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