“Vinde a Betel e transgredi, a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e, cada manhã, trazei os vossos sacrifícios e, de três em três dias, os vossos dízimos;” (Amós 4:4)
O povo de Deus viveu um tempo difícil durante o período em que Amós profetizou sobre as transgressões de Israel. Os erros eram apontados duramente e o povo não conseguia enxergá-los.
Num determinado momento Amós começa a falar sobre como o povo pecava, mas continuava cumprindo alguns dos ritmos da lei, como sacrificar e trazer os dízimos. Atualmente chamamos esse tipo de comportamento de “religiosidade”.
Não deve ser o melhor uso para a palavra, mas muitos a usam assim: quando pessoas vivem em pecados mas fingem santidade, cumprindo ritos e cerimônias que aliviam falsamente o peso do pecado.
Por exemplo quando alguém anda em pecado na área sexual mas está cantando na igreja, como se nada tivesse acontecido. Trai a esposa e está trabalhando nas tarefas de rotina na igreja, ou mente e continua orando em público pelas pessoas, ministrando e expondo toda sua santidade.
Não estou falando que precisamos entrar em reclusão até termos o perdão de Deus, estou apenas alertando para o fato de que muitos de nós continuam em pecado, mas já não se arrependem mais. Já estamos cauterizados, indiferentes aos nossos erros e acreditando que cumprindo ritos continuaremos em comunhão com o Pai.
Pecado é coisa séria e precisa ser tratado. Não podemos nos enganar nem acreditar que eles vão se resolver através de ritos e cerimônias.
E aí, o que você vai fazer com isso?
Paz.
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