“Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” (Mateus 7:3)
Sempre que eu ouço uma ministração tento aplicar tudo o que estou ouvindo para minha própria vida. Devo admitir porém, que às vezes sou tentado a refletir sobre como o conteúdo de uma determinada mensagem se encaixa bem na vida de outra pessoa.
Isso deve acontecer também com outros, afinal, é muito mais cômodo olharmos para os erros alheios, e apontarmos nossos dedos para suas falhas, do que olharmos para dentro de nós. Isso, apesar de ser mais confortável, é errado e perigoso.
É errado pois, se temos as mesmas falhas, devemos primeiro dar o exemplo, antes de tentarmos ajudar as pessoas naquela área ou de julgarmos qualquer um. Vou dar um exemplo para tentar deixar mais claro o que estou dizendo: supondo que eu esteja em adultério, como posso aconselhar um casal que está passando por um processo de traição? Como posso julgar o adúltero, se faço a mesma coisa? Certamente meu conhecimento pode ajudar, mas não será correto.
Além disso, quando olho para o erro do outro, esquecendo-me dos meus, trago juízo para minha própria vida. Se julgo alguém numa determinada área, serei julgado da mesma maneira.
Por isso, meu apelo hoje é para que você, sempre que ler a Bíblia ou ouvir uma ministração aplique aquilo na sua vida e mais nada. Se você está lendo ou ouvindo algo, aquilo é para você, não para os outros.
Paz.
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