“E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado.” (João 5:15,16)
A reação dos fariseus ao fato de Jesus ter curado e pedido que um homem levasse o seu leito no sábado é muito interessante: eles procuravam matá-lo.
O fariseus não estavam olhando para a cura milagrosa que havia sido feita ou para os outros sinais de Jesus, estavam olhando para aquilo que eles consideravam ser uma transgressão da lei. Isso julgaram ser algo digno de morte.
Nós fazemos a mesma coisa muitíssimas vezes. Nos esquecemos de nossos erros e olhamos para as pequenas falhas de nosso próximo, do pastor, de nosso cônjuge, pais ou filhos. Por estes erros das pessoas reagimos de maneira indevida, vou dar um exemplo: hoje eu estava no ônibus e, na tentativa de ajudar o motorista a dar um troco de maneira mais simples, fiz uma conta errada e acabei dando uma sugestão que não era das mais úteis. Ele olhou para mim sem entender, e respondeu de maneira grosseira.
Eu, que sou muito justo e santo, paguei na mesma medida, sendo grosseiro com ele.
Quem é o maior culpado nessa história? Eu, obviamente, pois conheço a verdade, falo sobre ela para quem posso, mas ainda caio em pecados como esse. Ao invés de olhar para os meus erros e tentar ser uma pessoa melhor, assim como os fariseus fizeram eu vi o erro de meu próximo, julguei-o e condenei-o, dando a paga que me parecia devida (conforme minha justiça) ali, na mesma hora. Que erro ridículo para um cristão experimentado.
Quando vemos as atitudes dos fariseus e de pessoas que erraram com Cristo, a primeira coisa que devemos pensar é a seguinte: será que eu não estou fazendo a mesma coisa?
Paz.