“Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, nem alforges para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordões; porque digno é o operário do seu alimento. E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí, até que vos retireis. E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.” (Mateus 10:9-14)
Sei que o contexto para o qual essas palavras foram faladas era bem diferente do que vivemos hoje, porém existe aí um princípio que é válido para muitas situações: devemos receber bem os servos de Deus que nos ministram a Palavra.
Também sei que muitos não concordam com o que vou dizer, mas creio, como disse, que isso seja um princípio que devemos sempre levar em consideração.
Quando Jesus comissiona os 12 apóstolos, Ele diz que não deveriam ter nenhum tipo de bem material, mas que deveriam depender totalmente das ofertas das pessoas que fossem dignas. Essas pessoas seriam aqueles que escutariam suas palavras e que sustentariam os apóstolos no período em que estivessem juntos.
O que será que aconteceria com muitos de nossos pastores se não tivessem um trabalho comum? Será que seriam bem supridos? Será que Deus encontraria em nós pessoas dignas, sobre as quais pousaria a paz desses servos?
Analisando a quantidade de comentários que recebo em alguns posts do blog, creio que estes homens de Deus passariam fome. Eu mesmo já fui de uma igreja em que o pastor não tinha sapatos para calçar, e os membros acreditavam que estava tudo bem.
Quando uno esse texto com outros como Filipenses 3:2, que diz “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.” (grifo do autor), vejo que existe um princípio muito importante sobre como devemos receber aqueles que nos ministram a Palavra.
Mas, sinceramente, esse é só o meu pensamento. Como não sou pastor e nem um profundo estudioso da Bíblia, peço que você a analise e chegue às suas próprias conclusões.
Paz.