“Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo.” (Tiago 5:12)
Esta passagem é mais conhecida como “sim, sim, não, não” é muito de nós declaram-na com certa frequência. Porém, apesar das constantes vezes em que a trazemos à memória, sinto que ainda é muito maior a frequência com que aceitamos a nossa volatilidade.
Somos extremamente volúveis. Hoje nosso sim é “sim”, amanhã torna-se um “talvez” e muito provavelmente mais tarde torne-se um “não” com veemência.
Vejo isso acontecer comumente nos relacionamentos entre casais, infelizmente. E não pense que estou colocando-me numa posição superior ao dizer isso. Muito pelo contrário, isso certamente vale para mim antes de valer para qualquer leitor.
Hoje o casal se ama, se vê todos os dias, mantém um padrão correto antes do casamento não só de santidade, mas também de proceder. Amanhã as dúvidas e os desejos começam a surgir, toda aquela força que existia no “sim” começa a se tornar um “quem sabe” e as coisas desandam. Aí vemos namoros começando e terminando no meio da igreja com a velocidade dos vídeos do YouTube.
No casamento acontece a mesma coisa, no emprego, na própria igreja. Hoje aquela pessoa é fiel à igreja e está “na melhor igreja do mundo”. Amanhã ela se desentende com o suplente de auxiliar temporário de diácono e aquela igreja passa a ser uma porcaria.
Três semanas depois as mesmas pessoas lembram-se do “sim, sim, não, não”, mas não se lembram de suas atitudes recentes.
Somos extremamente volúveis.
E eu não estou querendo concluir nada com este texto. Só quero que, assim como eu, você também esteja refletindo sobre você mesmo.
Paz.
Deixe um comentário