“Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e toda a noite clamou ao Senhor.” (1 Samuel 15:11)
Somos tão prepotentes ao ponto de acreditar que nós escolhemos as autoridades que existem. Não me refiro somente à igreja, mas a todas as áreas da nossa vida.
Neste versículo de 1 Samuel fica fácil entender essa questão, pois é o próprio Deus quem diz que se arrependeu de estabelecer Saul como rei de Israel.
Nossa cultura, hoje, possibilita que existam diversos tipos de líderes:
Em casa, temos os pais que Ele escolheu para nos educar, amar e corrigir.
Na igreja, temos a liderança estabelecida por Ele para forjar nosso caráter e nos ajudar no caminho que o Pai nos trilhou.
No trabalho, temos o chefe que o Senhor designou a fim de aprendermos e nos aperfeiçoarmos.
No governo (cidade, estado ou país), temos o político que Ele quer que esteja à frente, independente de julgarmos se seus atos são falhos ou não.
[mks_pullquote align=”right” width=”170″ size=”24″ bg_color=”#dd9933″ txt_color=”#ffffff”]Romanos 13:1-2[/mks_pullquote]
O grande ponto é que nos julgamos superiores aos outros, inclusive aos nossos líderes, daí nos achamos no direito de criticar suas atitudes.
Claro, devemos ter opinião própria, entretanto, se aquela pessoa foi escolhida para liderar é por que Deus a conhece suficientemente bem para designá-la apta, o que não significa que ela não vá errar.
O Senhor o considerou Saul competente para se tornar o primeiro rei de Israel, porém, em determinado momento, ele deixou de ouvir a voz de Deus e passou a seguir sua própria percepção de certo e errado.
Todavia, o versículo ainda diz que Samuel se entristeceu e continuou clamando a Deus.
O profeta sabia que um novo homem deveria assumir o trono, Saul não poderia continuar. O Pai o ouviu. Demorou, mas Davi tornou-se rei e honrou o nome do Senhor.
Essa história nos ajuda a compreender que, ao invés de gastarmos tempo criticando nossos líderes, todo esse empenho deve ser depositado em momentos de oração para que a justiça de Deus se cumpra. Além de entendermos que é o próprio Deus que os estabelece.
Pense nisso.