“Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato?” (1 Coríntios 12:17)
Eu poderia publicar um post sobre o natal hoje? Poderia, talvez até devesse, mas não vou.
Hoje quero falar um pouco sobre ministério. Quando ouvimos essa palavra já pensamos no pastor ministrando para centenas de pessoas, no apóstolo, bispo, patriarca ou no Inri Cristo (esse cara ainda existe?).
Quando pensamos em ministério, logo nos lembramos daquelas pessoas que mais aparecem, que estão em destaque. Isso acontece, normalmente por ser o nosso desejo estar nesses lugares.
Qual o motivo disso? Pode ser por um desejo sincero de ministrar a Palavra ou de cuidar de vidas. Pode também ser por um desejo escondido de estar sob os holofotes, recebendo atenção e honra.
Seja qual for o motivo, dificilmente pensamos em outros ministérios. Raramente pensamos naquelas pessoas que estão limpando a igreja, cuidando das contas, organizando as compras para os necessitados ou distribuindo alimentos na madrugada.
Você pode até questionar que esses não são ministérios bíblicos, mas se a igreja fosse composta apenas de pastores, mestres, apóstolos, profetas e evangelistas, quem faria as outras coisas? Além disso, a própria Bíblia fala de outros ministérios, tanto no novo quanto no velho testamento. Vale a pena estudar mais sobre o assunto.
Eu não quero aqui iniciar uma discussão teológica sobre o que pode ou não ser considerado ministério. Quero apenas lembrar que a palavra ministério significa serviço e, se assim o for, temos vários ministérios possíveis na igreja.
O meu ponto de reflexão hoje não é nada além de uma investigação do nosso coração sobre os motivos de queremos tanto os ministérios que brilham e tão pouco os que estão escondidos.
E aí, valeu a leitura? Então comente esse post aqui embaixo!
Paz.
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