“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns” (Atos 4:32)
Eu sei que já defendi a igreja primitiva por compartilhar todos os seus bens em um texto anterior, mas quero abordar o assunto de novo, desta vez com um mínimo a mais de entendimento da situação daquela igreja.
A característica mais notável deles não era o fato de compartilhar os bens, mas sim o entendimento que eles tinham sobre suas posses. Compartilha-las, foi apenas uma consequência disso. E é nesse ponto que eu creio que temos muito o que aprender.
Você estaria disposto a dizer a mesma coisa sobre as coisas que tem? Certamente eu ainda não. Talvez dissesse por saber que é o correto, tomando a decisão de fazer a coisa certa, mas não por sentir isso no coração.
Porém creio que é algo que, como corpo de Cristo, devemos fazer e sentir. Isso é amar o nosso próximo mais do que amamos os nossos bens. Se estes bens, passageiros, estiverem antes de Deus ou antes de nossos próximo, estamos caracterizando adoração a algo que não é Deus, ou seja, idolatria.
Os meus, os seus bens, não são mais importantes do que as pessoas. As suas coisas não são suas, são de Deus. Se você tem algo, e seu irmão precisa, dê. Não é fácil, nem estou dizendo que sou perfeito nesta área, mas creio que, com sabedoria, é o correto a se fazer.
Paz.