“Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.” (Gálatas 4:7)
É bom sabermos que somos herdeiros de Deus por Cristo. É bom sabermos que temos promessas para receber e dádivas que Deus nos dará. Mas como filhos, creio eu, que além de bençãos, temos responsabilidades para cumprir.
Eu sou pai, e sei que, no processo de educação e desenvolvimento de meu filho, o amarei mais do que posso entender, estarei ao seu lado, lhe darei muito carinho e muitos presentes. Mas também sei que, ainda como pai, faz parte de meu papel dar broncas e, às vezes, até mesmo ter que usar a vara para lembrá-lo quem é que toma as decisões e dá as direções corretas em nosso relacionamento.
Como pai, não posso admitir que meu filho me dê ordens ou sobreponha a minha autoridade. E eu acredito que exatamente a mesma situação se dê com Deus. Não podemos desafiá-lo, mandar nEle ou pensar que Seu amor será sempre do nosso jeito. Creio que este amor envolva algumas correções no meio do caminho e, às vezes, o uso da vara para que possamos andar no caminho correto. E eu, como filho, tenho que receber isso dEle sabendo que este é o melhor para minha vida, mesmo que eu não goste.
Na minha opinião, ou será assim, ou viveremos com Deus um relacionamento que um filho tem com um pai ausente: o pai se lembra de vez em quando do filho, não dá broncas, não castiga, de vez em quando dá um presente, mas não existe amor verdadeiro e nem correção.
Qual tipo de relacionamento você quer ter com Deus?
Paz.
Escrito ao som de: Adorelle